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A Justiça do Trabalho condenou o iFood a pagar R$ 10 milhões e a formalizar o contrato de trabalho de seus entregadores.

A maior empresa de delivery da América Latina interpôs recurso contra a decisão judicial.

Gerson Redação
Por: Gerson Redação
08/12/2024 às 14h00
A Justiça do Trabalho condenou o iFood a pagar R$ 10 milhões e a formalizar o contrato de trabalho de seus entregadores.

Em decisão recente, a Justiça do Trabalho de São Paulo condenou o iFood ao pagamento de uma multa no valor de R$ 10 milhões e à formalização do vínculo empregatício de seus entregadores.

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A plataforma anunciou que irá recorrer da decisão judicial, argumentando que a mesma contraria a legislação vigente e é inviável para o modelo de trabalho flexível e autônomo adotado pelas plataformas digitais.

Em um novo capítulo da controvérsia jurídica, a 14ª turma do TRT2 divergiu de precedentes estabelecidos por tribunais superiores ao proferir sua decisão nesta quinta-feira (5)

A questão do vínculo empregatício dos entregadores de aplicativos, um tema que afeta milhares de trabalhadores no país, será definida pelo STF. A decisão terá um impacto significativo na relação entre plataformas e entregadores.

 No início de agosto, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) endossou a decisão anterior do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, confirmando a existência de um vínculo empregatício entre entregadores e a empresa que presta serviços ao iFood.

"A determinação do TRT2 impõe a uma única empresa obrigações que, se cabíveis, deveriam ser discutidas para todo o setor, o que atrapalha a competitividade do mercado, cria assimetrias e prejudica o modelo de negócio do iFood", afirmou a companhia, cobrando a criação de um marco regulatório para o setor."

 

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Fonte G1.com

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